1º Ato
Foi ao ar, mais uma reportagem da TV Gazeta,
No noticiário “Bom Dia Espírito Santo”
Dia 28 de setembro, ás 06h, logo pela manhã,
Um Pastor ao vivo, muito entusiasmo e encanto.
Residente em Vitória, missão a cumprir,
Comandando uma igreja, ele diz,
Fieis voltem para Jesus,
Só assim serás feliz.
Certo dia sentiu uma fadiga,
Falta de ar, uma dor intensa...
O médico lhe disse, bem consciente,
Sua vida daqui para frente, vai ser diferente.
Reuniu os parentes, fez a revelação,
Terá que usar continuamente oxigênio domiciliar,
Aos 63 anos sua vida poderá faltar,
O quadro apresentado: Fibrose pulmonar.
Por enquanto o que vai resolver
Toda a sua aflição,
Ate que consiga um doador, e,
Seja submetido a uma operação.
Com coragem, no SUS registrou,
Sendo o décimo segundo da lista,
E pela média, 2 anos a esperar,
Bênção! Soberana, humana e divina,
Um fato ocorreu,
Fora de sua compreensão,
Será magia ou será missão?
Um doador apareceu.
E ele foi o único,
Ao órgão compatível,
A vida brotou, fé e raça,
Recebeu o pulmão,
Foi uma graça.
Deu-se em São Paulo,
A referida cirurgia
E esse servo do Senhor
Deu glória de alegria.
2º Ato
90 anos, dádiva de Deus, mora em seu lar,
Usufrui Dona Zizí a vida com harmonia,
Foi tomada subitamente,
Por uma fulminante, Fibrose Pulmonar.
Após consulta e exame complementar,
Ela, Dona Zizi, duas semanas de vida terá,
A Equipe médica pede reunião familiar
Muito convincente começa explicar.
São duas semanas de vida!
Seus pulmões estão bastante endurecidos,
Seu estado é irreversível, deixe a na C.T. I,
Acredito que esteja bem próximo o seu fim.
No Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemerim,
Seu neto que também era médico estava em férias,
Não especializado nessa área, mas queria ajudar,
E com a equipe médica foi sentar..
Dona Zizi entra em coma,
Água em seus lábios para amenizar,
Grave, muito grave,
O que poderá ocorrer?
Somente um milagre.
Recordo-me que em seu raciocino,
Zizí sempre temente ao amar
Do seu jeito de ser,
Da sua história exemplar.
Ela dizia: Só ao meu Deus, que é vosso Deus,
A adorar, e, acima de todas as coisas,
E o teu Santo nome
Vou sempre proclamar.
Ainda por Maria, que deixou firmes pegadas,
Trago por sua figura muito admiração,
Mãe daquele que me deu a vida,
Vejo numa imagem a Senhora Aparecida.
De repente, incrível, fantástico, edificante...
Zizi sai daquele quadro deprimente,
Enfermeiros, corpo médico,
Estarrecidos com o quadro presente.
Recebe alta, retorna ao lar,
Maravilha de Deus que o homem não entende,
O SUS mandou oxigênio domiciliar
Para sua respiração não faltar.
O uso foi por três meses,
Com os dias, ligados alternados,
E aos poucos ou quase nada
As borrachas foram retiradas.
O SUS; alta lhe deu,
Do mal, completamente curada,
Alargam-se seus horizontes,
Continuam seus afazeres.
No dia do Senhor, junto à comunidade,
Com a sua presença e testemunha
Vai louvar e agradecer, pois acredita,
Que Maria ainda está, por ela interceder.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
MIMOSO DO SUL PROJETO CONTRA A DENGUE
A cidade de Mimoso do Sul – ES, no Auditório João Paulo II, - Matriz São José acolheu representantes de vários seguimentos da sociedade organizada: Associações de Moradores, Rurais, Conselhos, Pastorais, Movimentos, Igrejas... Para uma unidade contra a dengue, coordenado pelo Conselho Municipal de Saúde.
Foi muito gratificante a abertura, com uma apresentação da banda formada por alunos da Pestalozze de Mimoso do Sul, ficou emocionante o concerto apresentado.
Estavam presente várias autoridades, o Prefeito Municipal, o Presidente do C.MS, Vereador, e centenas de cidadãos que acreditam na força de mobilização, na organização de uma mutirão contra a dengue.
Foi também apresentada uma peça teatral; humor, bastante criativa, onde vários personagens tentaram passar de modo claro e eficiente os resultados negativos, que, quem por simples distração deixa de contribuir com os serviços dos Agentes Comunitários, que vão de casa em casa informando o ciclo vicioso dos mosquitos da dengue.
Também de uma maneira recíproca foi apresentado o Projeto, muito bem elaborado e convincente parra evitar que a doença se espalhe, todos devem colaborar, principalmente o vizinho dos vizinhos.
Lembra-se o direito de não ficar doente é seu e nos construímos a cada dia, mas queremos lhe dar hoje. Depende de cada cidadão... E você está pronto?
Foi muito gratificante a abertura, com uma apresentação da banda formada por alunos da Pestalozze de Mimoso do Sul, ficou emocionante o concerto apresentado.
Estavam presente várias autoridades, o Prefeito Municipal, o Presidente do C.MS, Vereador, e centenas de cidadãos que acreditam na força de mobilização, na organização de uma mutirão contra a dengue.
Foi também apresentada uma peça teatral; humor, bastante criativa, onde vários personagens tentaram passar de modo claro e eficiente os resultados negativos, que, quem por simples distração deixa de contribuir com os serviços dos Agentes Comunitários, que vão de casa em casa informando o ciclo vicioso dos mosquitos da dengue.
Também de uma maneira recíproca foi apresentado o Projeto, muito bem elaborado e convincente parra evitar que a doença se espalhe, todos devem colaborar, principalmente o vizinho dos vizinhos.
Lembra-se o direito de não ficar doente é seu e nos construímos a cada dia, mas queremos lhe dar hoje. Depende de cada cidadão... E você está pronto?
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
A FAMILIA NOS EMBALOS DA LITERATURA
Escola Estadual
“Antonio Acha”
De ensino médio
E fundamental.
Com o lema
Família aperte esse Laço
Com bastante satisfação
Oferece a comunidade vasta programação.
A Família “Antonio Acha”
Belo tema para estudar
Nos Embalos da Literatura
Os alunos foram pesquisar.
Os Poetas e Escritores
Dessa terra mimosense,
Coletâneas, reflexões
Colocaram-nos a viajar.
O trabalho foi lançado
Parcerias deram as mãos
Os pais, o povo do lugar,
Observaram lutar só não dá.
A participação da família
É de total importância,
Valorize teu filho, a escola,
Lembra-te: Um dia tu foste criança.
E da tua história para cá
Ocorreram muitas mudanças
E preciso de acompanhamento,
Somos-nos responsáveis pelo desenvolvimento.
Obrigado a todos vocês
Individualismo não dá mais
Falo em nome dos professores
Funcionários e Diretores.
“Antonio Acha”
De ensino médio
E fundamental.
Com o lema
Família aperte esse Laço
Com bastante satisfação
Oferece a comunidade vasta programação.
A Família “Antonio Acha”
Belo tema para estudar
Nos Embalos da Literatura
Os alunos foram pesquisar.
Os Poetas e Escritores
Dessa terra mimosense,
Coletâneas, reflexões
Colocaram-nos a viajar.
O trabalho foi lançado
Parcerias deram as mãos
Os pais, o povo do lugar,
Observaram lutar só não dá.
A participação da família
É de total importância,
Valorize teu filho, a escola,
Lembra-te: Um dia tu foste criança.
E da tua história para cá
Ocorreram muitas mudanças
E preciso de acompanhamento,
Somos-nos responsáveis pelo desenvolvimento.
Obrigado a todos vocês
Individualismo não dá mais
Falo em nome dos professores
Funcionários e Diretores.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
CRÔNICA - MIMOSO DO SUL
Faz 51 anos deixei Mimoso do Sul – ES, que já foi João Pessoa, com destino ao Rio de Janeiro, então Capital da República, onde me radiquei.
Decorridos todos esses anos, voltei a Mimoso do Sul, hoje uma grande e próspera cidade, com novos bairros, vários estabelecimentos bancários e um grande comércio.
Grande foi, no entanto, a minha surpresa quando, ao procurar os amigos da infância. Encontrei apenas meia dúzia deles, se tanto inteiro: Inteiro! – perdoem-me os demais – só encontrei o meu querido Kafuri.
Assim sendo, resolvi visitar o cemitério local, na expectativa de “encontrar” velhos conhecidos.
No cemitério, na calada de um dia chuvoso, encontrei, realmente, um sem números deles. Lá estava, dentre outros muitos daqueles que, em vida, ostentavam pomposos títulos-patentes da hierarquia militar.
Assim é que, de inicio deparei com o Capitão Ascanio Fernando. O Capitão Ascanio Fernando – quem da minha época não se lembra? - Era um cidadão respeitável e respeitado, que não dispensava o uso do colarinho de ponta virada, mormente nos dias de festas cívicas.
Logo após, deparei com o Coronel Gamboa. Quem poderá esquecê-lo? Era um autêntico chefe político do interior. Quando o Coronel Gamboa falava, “tava falado”. Era a bússola através da qual todos se guiavam, principalmente submissos eleitores.
Lá estava, igualmente, o Coronel, César Paiva, dono de uma fazenda na periferia da cidade. Voz tonitruante: Entrava ele pela nossa casa adentro, sem pedir licença, gritando para minha mãe: “Dona Joana, vim tomar café”. Parece ouvir minha Mãe, dizer, pressurosa: “Pués no, Coronel Cesar Paiva, ahora mismo”.
Encontrei, ainda, o senhor Nominato Ferreira de Paiva – o Coronel Natinho. Lembro-me bem de sua indefectível barbicha, que lhe dava uma aparência mefistélica.
Um pouco mais e deparo com o senhor Prudêncio Arrabal, pai do abalizado médico e insigne escritor José Arrabal Fernandes que, com o seu livro “Gonçalo Pé de Mesa”, embreou-me aos maiores escritores regionalistas, brasileiros, como Mario Palmerio, Guimarães Rosa, Euclydes da Cunha, José Américo de Alencar, Jorge Amado e outros.
E foi uma quase alegria que deparei com vários membros da simpática colônia síria e seus descendentes, que desfilaram ante meus olhos como se vivos fossem: Gabriel Minassa, Antonio João Minassa, Álvaro Nassur, Elia Assad, Michel Cheibub, João Nicolau Noé e muitos outros.
Da rotunda enveneranda figura do Senhor Gabriel Minassa os meus contemporâneos (os poucos que restam), hão de lembar-se de vê-lo sentado à porta de sua venda, fumando – cachimbo oriental, composto de um tubo de borracha ligado a um vaso cheio d’agua, encimado por pequenas brasas sobre o fumo.
Mais alguns passos e encontrei o Dr. Lincoln Martins, um perfeito gentleman, que a morte levou tão prematuramente.
E agora, com quem deparo? Com o Dr. José Nicodemus Cysne. Esquecê-lo quem há-de? Contavam-se coisas pitorescas a seu respeito. Guardo bem nítido, na memória, tê-lo visto certa vez, num dia chuvoso, descalço; calças arregaçadas, puxando uma vaca por uma corda, pelas ruas da cidade. Como médico era um grande e incompreendido filósofo.
Prosseguindo na busca, encontrei outro velho conhecido: Evaldo Ribeiro de Castro, o melhor alfaiate da cidade. Com a alma em festa, me vejo muito jovem ainda, fazendo o footing domingueiro na rua da Estação, com os ternos por ele confeccionados. Essa evocação chega a doer lá dentro...
Encontrei, ainda, outros velhos conhecidos, dentre eles, Darcy Ribeiro de Castro, Rubens Rangel, Segundo Venturini, Amadeu Tugnolli, Sylvio Veloso de Castro, Lauro Lemos, Lauro Mota, Lino Baptista da Cunha, Cristóvão Ramos Pinto, Crispim Braga, os Brochados. (Já em criança fazíamos gozação com esse nome). Que me perdoem os seus possíveis remanescentes.
Por último, deparei com um grande mausoléu de belo mármore polido, ainda sem ocupantes. Ao me deparar com esse mausoléu, me lembrei de Esopo, o filósofo-escravo de existência lendária. Instado para que dissesse por que ansiava tanto por sua liberdade, o filósofo respondeu que é porque queria ir à Lídia, aonde, segundo a lenda, havia um rei, Creso, o homem mais rico do mundo, possuidor de palácios de mármores e ouro, e cujas roupas eram tecidas de pedras orientais. – “Quero ver Creso e rir de suas riquezas”. – Disse Esopo. Depois, acrescentou o filósofo que gostaria de ir mais longe ainda, ás margens do Nilo, onde os egípcios construíram enormes túmulos de mármore para honrar os seus reis. - ” quero “ver tudo isso e rir da vaidade de pedra que cobre uns ossos poeirentos”. Acrescentou o filósofo.
Por outro lado, fiquei triste, pesaroso mesmo, por não ter encontrado no cemitério quaisquer vestígios de muitas outras pessoas para mim muito queridas e das quais jamais me esqueci.
E pergunto: onde estão Mané Sete, Zé Lingüiça, João Pelanca, Arnaldo Boca de Gamela, Alípio – o carroceiro, “seu” Latino, “seu” Gonçalo, “seu” Ezequiel, a lavadeira Maria Felicina – parteira de quase todos nós e tantas outras que se foram sem deixar vestígios?
Ah Deputado Justo Veríssimo, V. Exa. Tem toda razão!!!
Autor da Crônica: BEL. ARTUR GUILHEN MELL
Publicada no Jornal “ARAUTO” 18/07/1987 – Cachoeiro de Itapemirim – ES – Digitada na integra.
Decorridos todos esses anos, voltei a Mimoso do Sul, hoje uma grande e próspera cidade, com novos bairros, vários estabelecimentos bancários e um grande comércio.
Grande foi, no entanto, a minha surpresa quando, ao procurar os amigos da infância. Encontrei apenas meia dúzia deles, se tanto inteiro: Inteiro! – perdoem-me os demais – só encontrei o meu querido Kafuri.
Assim sendo, resolvi visitar o cemitério local, na expectativa de “encontrar” velhos conhecidos.
No cemitério, na calada de um dia chuvoso, encontrei, realmente, um sem números deles. Lá estava, dentre outros muitos daqueles que, em vida, ostentavam pomposos títulos-patentes da hierarquia militar.
Assim é que, de inicio deparei com o Capitão Ascanio Fernando. O Capitão Ascanio Fernando – quem da minha época não se lembra? - Era um cidadão respeitável e respeitado, que não dispensava o uso do colarinho de ponta virada, mormente nos dias de festas cívicas.
Logo após, deparei com o Coronel Gamboa. Quem poderá esquecê-lo? Era um autêntico chefe político do interior. Quando o Coronel Gamboa falava, “tava falado”. Era a bússola através da qual todos se guiavam, principalmente submissos eleitores.
Lá estava, igualmente, o Coronel, César Paiva, dono de uma fazenda na periferia da cidade. Voz tonitruante: Entrava ele pela nossa casa adentro, sem pedir licença, gritando para minha mãe: “Dona Joana, vim tomar café”. Parece ouvir minha Mãe, dizer, pressurosa: “Pués no, Coronel Cesar Paiva, ahora mismo”.
Encontrei, ainda, o senhor Nominato Ferreira de Paiva – o Coronel Natinho. Lembro-me bem de sua indefectível barbicha, que lhe dava uma aparência mefistélica.
Um pouco mais e deparo com o senhor Prudêncio Arrabal, pai do abalizado médico e insigne escritor José Arrabal Fernandes que, com o seu livro “Gonçalo Pé de Mesa”, embreou-me aos maiores escritores regionalistas, brasileiros, como Mario Palmerio, Guimarães Rosa, Euclydes da Cunha, José Américo de Alencar, Jorge Amado e outros.
E foi uma quase alegria que deparei com vários membros da simpática colônia síria e seus descendentes, que desfilaram ante meus olhos como se vivos fossem: Gabriel Minassa, Antonio João Minassa, Álvaro Nassur, Elia Assad, Michel Cheibub, João Nicolau Noé e muitos outros.
Da rotunda enveneranda figura do Senhor Gabriel Minassa os meus contemporâneos (os poucos que restam), hão de lembar-se de vê-lo sentado à porta de sua venda, fumando – cachimbo oriental, composto de um tubo de borracha ligado a um vaso cheio d’agua, encimado por pequenas brasas sobre o fumo.
Mais alguns passos e encontrei o Dr. Lincoln Martins, um perfeito gentleman, que a morte levou tão prematuramente.
E agora, com quem deparo? Com o Dr. José Nicodemus Cysne. Esquecê-lo quem há-de? Contavam-se coisas pitorescas a seu respeito. Guardo bem nítido, na memória, tê-lo visto certa vez, num dia chuvoso, descalço; calças arregaçadas, puxando uma vaca por uma corda, pelas ruas da cidade. Como médico era um grande e incompreendido filósofo.
Prosseguindo na busca, encontrei outro velho conhecido: Evaldo Ribeiro de Castro, o melhor alfaiate da cidade. Com a alma em festa, me vejo muito jovem ainda, fazendo o footing domingueiro na rua da Estação, com os ternos por ele confeccionados. Essa evocação chega a doer lá dentro...
Encontrei, ainda, outros velhos conhecidos, dentre eles, Darcy Ribeiro de Castro, Rubens Rangel, Segundo Venturini, Amadeu Tugnolli, Sylvio Veloso de Castro, Lauro Lemos, Lauro Mota, Lino Baptista da Cunha, Cristóvão Ramos Pinto, Crispim Braga, os Brochados. (Já em criança fazíamos gozação com esse nome). Que me perdoem os seus possíveis remanescentes.
Por último, deparei com um grande mausoléu de belo mármore polido, ainda sem ocupantes. Ao me deparar com esse mausoléu, me lembrei de Esopo, o filósofo-escravo de existência lendária. Instado para que dissesse por que ansiava tanto por sua liberdade, o filósofo respondeu que é porque queria ir à Lídia, aonde, segundo a lenda, havia um rei, Creso, o homem mais rico do mundo, possuidor de palácios de mármores e ouro, e cujas roupas eram tecidas de pedras orientais. – “Quero ver Creso e rir de suas riquezas”. – Disse Esopo. Depois, acrescentou o filósofo que gostaria de ir mais longe ainda, ás margens do Nilo, onde os egípcios construíram enormes túmulos de mármore para honrar os seus reis. - ” quero “ver tudo isso e rir da vaidade de pedra que cobre uns ossos poeirentos”. Acrescentou o filósofo.
Por outro lado, fiquei triste, pesaroso mesmo, por não ter encontrado no cemitério quaisquer vestígios de muitas outras pessoas para mim muito queridas e das quais jamais me esqueci.
E pergunto: onde estão Mané Sete, Zé Lingüiça, João Pelanca, Arnaldo Boca de Gamela, Alípio – o carroceiro, “seu” Latino, “seu” Gonçalo, “seu” Ezequiel, a lavadeira Maria Felicina – parteira de quase todos nós e tantas outras que se foram sem deixar vestígios?
Ah Deputado Justo Veríssimo, V. Exa. Tem toda razão!!!
Autor da Crônica: BEL. ARTUR GUILHEN MELL
Publicada no Jornal “ARAUTO” 18/07/1987 – Cachoeiro de Itapemirim – ES – Digitada na integra.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
GALERIA BRASIL 2009
Foi o último trabalho lançado pela Editora "Celero dos Escritores", onde Alci tomou pate com outros 74 Poetas e Escritores, com o texto poético "Conheça Mimoso do Sul"
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