sexta-feira, 13 de maio de 2011

E A SAÚDE MIMOSENSE COMO VAI?



Há funcionários que ainda não compreenderam o direito dos usuários no sistema único de saúde – SUS. Foi isso que aconteceu no Hospital Apóstolo Pedro, conveniado com o mesmo, quando um usuário residindo em uma cidade vizinha, passou mal, e, recorreu ao referido hospital.

A atendente solicitou um documento, “Me esqueci da carteira, ficou em cima da cômoda, Tenho aqui o título de eleitor” replicou o usuário. A observar o tal documento, a atendente exclama:
“Você vota em outra cidade! Sinto muito; não podemos atendê-lo”.

Acredito que faltou formação à funcionária, será que ela se esqueceu ou ninguém não lhe informou que o SUS é universal, e ninguém pode ser excluído.

Mas falando no nosso atual sistema, ao longo dos anos, a nossa saúde foi assumindo a gerência sobre as ações e serviços. A municipalização apresentou muitos desafios.

Podemos observar que faltam recursos financeiros e a saúde enfrenta dificuldades legais; exemplo, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, que poda a chamada governança municipal.

Ainda temos os desvios, a corrupção que a sola os nossos Estados, acredito que se não for tomada nenhuma medida, num espaço de tempo esse sistema poderá entrar em colapso.

Podemos afirmar que nosso sistema, a saúde, está precária, muitos hospitais sendo demolidos, outros fechados motivado pelo sucateamento de suas aparelhagens que há muito, não são repostas, e, além disso, nosso Brasil 7ª potência, tem o menor gasto público em saúde per capta.

Mediante tantos descasos, os gestores municipais precisam fazer mágicas para não faltar os serviços essenciais.

A participação do Conselho Municipal de Saúde não e nada animador, devido à falta de formação, esses conselheiros mostram falta de experiência. A participação popular é raríssima e não mostra interesse em participar das prestações de contas, e por vários motivos posso dizer que a participação do conselho e fraca e, além disso, aceita influência do sistema.

Recordo-me quando foi criado o Conselho, vários conselheiros foram lhe imposta pelo gestor, a fim de por em prática a Lei para receber os recursos da saúde.

Após mais de 22 anos participando desse processo de construção do sistema da saúde pública ainda me falta noção sobre o assunto.

Nós congressos, mesa redonda, seminários, etc. ficam registradas proposta de ações em favor do conselheiro a serem desenvolvida pelo Estado, como: Apoiar o conselho de saúde na sua formação, para que cada membro possa exercer plenamente o seu papel.

O Conselho Municipal de Saúde de nossa cidade em 2010 foi contemplado com o kit canal saúde, uma TV, antena parabólica e decodificador para uso exclusivo do conselho; recebemos também 1 computador e impressora e garantia de acesso á internet banda larga, isso daria a cada conselheiro realizar cursos de formação “A distância”, mas 94% dos conselheiros não tem intimidade com a era digital.

O Conselho Municipal recebeu uma cartilha informativa de suas ações de um modo muito tímido, e, essa foi apresentada em uma das reuniões, apressadamente passou de mão em mãos, quando veio a mim, percebi que foi impressa de uma maneira bastante técnica.

A mesma iria ficar sobre a mesa da secretaria quem quisesse era só pegar e mandar tirar cópia; acredito que nenhum conselheiro correu atrás.

Finalizando o Sistema de Saúde eleva bastante os programas de seminários de Gestão nas Estratégicas Participativa, e tem um vasto controle de pontualidade; tanto e que nos dias 17 e 18 de maio de 2010, foi realizado em Vitória – Praia Formosa um seminário de Gestão Estratégica e participativa no SUS. 10 meses após esse evento, eu, recebi o Certificado de Participação; Mas acredito que eu esteja com amnésia, pois não me lembro de minha estada.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

ACIDENTE NO PARQUE



Dia da proclamação da república
Além de feriado caiu num domingo
Em 1959, na cidade Mimoso do Sul;
Interiorana e pacata, dois meninos conversando,
Renato e Carlos
Acabaram comentando:

- Mano o dia está nublado!
Que vamos fazer hoje?
- Vamos ao cinema ou ao parque de diversão?
- Já que somos coroinhas, vamos cumprir nossa missão,
E quando a Missa acabar, o rol dos filmes vamos pesquisar,
Aquele que fica na porta central
Onde inicia a elevação da torre da igreja São José,
Qual orienta a censura
Aos fieis que tenham fé.

- É mano! O cinema melou.
Proibido para menores de 14 anos
Na primeira e segunda seção.
Vamos falar com nossa mãe
Que iremos ao parque de diversão
- Roda-gigante! Que maravilha!
Me causa bem estar e sensação.

Como por encanto avistamos outros nossos irmãos,
- A mais velha logo gritou:
“Vão para casa, vai chover muito”,
Mamãe nos mandou procura-los,
- Mas como? Perguntamos, quase ao mesmo tempo,
- Se chegarem muito á noite, vão levar uma surra.
Contagiávamos com o som do alto-falante
Adquirimos os bilhetes...
Rumo à famosa roda-gigante.

E a roda começou a girar,
Quanta alegria! Beleza mil
Que cena verdejante!
Eu olhava lá de cima os negros morros,
E algo aconteceu de repente
Blecaute de energia geral
Começamos a gritar por socorro.

Os raios cruzavam aos céus,
Ventos fortíssimos... Trovões...
Foi um Deus nos acuda
Os mais jovens e adultos
Escalavam a armação e desciam
Eu e o mano estávamos encurralados
Igual o ponteiro que marca meio dia
Estávamos bem lá em cima.
Foi para o brejo a nossa alegria.

O clarão da luz não foi restabelecido,
O temporal aumentava
O dono do parque gritava desesperado,
As crianças pareciam estar hipnotizadas
Os gritos não surtiam resultado.

Barracas, cabines...
E outros brinquedos do parque
Sendo destruídos arrancados pelo vendaval,
Uma tampa de caixa de água voava,
Vindo em nossa direção,
Saiu lá de cima do hotel
Próximo da casa do
Senhor Rubens Rangel.

Toquei no mano: ele estava frio!
Pós se a chorar...
Aquela imensa roda
Começa a balançar.
Ele se encolheu rente à cadeira;
E ela inicia-se pela força do vento
Violentamente ir pra lá e pra cá.

Eu me segurava numa barra de segurança,
Que nessas alturas, tudo se contorcia.
O medo! O pavor!
A desobediência...
A dor... Não vi mais nada!

Bem mais tarde que fiquei ciente
Quando retornou a razão
Que a cadeira foi arremessada
Pela força da natureza,
E logo em seguida aquela gigante roda foi ao chão.

O mano foi levado pelo vento
Foi de contra as linhas férreas,
Ambos perdemos os sentidos,
Eu permaneci preso entre ferragens.

Enquanto isso, lá na Rua Siqueira Campos,
Chega aos ouvidos de minha mãe,
No qual suportou com muita dor,
Essa mulher grandiosa:
- Seus filhos estão mortos.
Noticia cruel e impiedosa.

No leito do Hospital Apostolo Pedro
Dr. Côrtes e Dr. Lincoln Martins
Um cuidava do mano
E o outro cuidava de min.

Milagre acontecido
Foi fato da vida
Da natureza divina
Inocências valorizadas
Hoje pouco valorizada
Esquecida e às vezes maltratada
Salvou a fé... Duas vidas.

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